Colégio Estadual Georgina Soares Nascimento - Semana da Consciência Negra
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Negritude
Negritude (Négritude em francês) foi o nome dado a uma corrente literária que agregou escritores negros francófonos e também uma ideologia de valorização da cultura negra em países africanos ou com populações afro-descendentes expressivas que foram vítimas da opressão colonialista.
Considera-se geralmente que foi René Maran, autor de Batouala, o precursor da negritude. Todavia, foi Aimé Césaire quem criou o termo em 1935, no número 3 da revista L'étudiant noir ("O estudante negro"). Com o conceito pretendia-se em primeiro lugar reivindicar a identidade negra e sua cultura, perante a cultura francesa dominante e opressora, e que, ademais, era o instrumento da administração colonial francesa (Discurso sobre o colonialismo, Caderno dum retorno ao país natal etc). O conceito foi retomado mais adiante por Léopold Sédar Senghor, que o aprofunda, opondo a razão helênica à emoção negra.
Por outro lado, a negritude é um movimento de exaltação dos valores culturais dos povos negros. É a base ideológica que vai impulsionar o movimento independentista na África. Este movimento transmitirá uma visão um tanto idílica e uma versão glorificada dos valores africanos.
O nascimento deste conceito, e o da revista Présence Africaine (em 1947) de forma simultânea em Dakar e París terá um efeito explosivo. Reúne jovens intelectuais negros de todas as partes do mundo, e consegue que a ele se unam intelectuaies franceses como Jean Paul Sartre, o qual definirá a negritude como a negação da negação do homem negro. Um dos aspectos mais provocativos do termo é que ele utiliza para forjar o conceito a palabra nègre, que é a forma pejorativa de intitular os negros em francês, em lugar do vocábulo-padrão noir, muito mais correta e adequada no terreno político.
Segundo Senghor, a negritude é o conjunto de valores culturaies da África negra. Para Césaire, esta palavra designa em primeiro lugar a repulsa. Repulsa ante a assimilação cultural; repulsa por uma determinada imagem do negro tranqüilo, incapaz de construir uma civilização. O cultural está acima do político.
Posteriormente, alguns escritores negros e mestiços criticaram o conceito, ao considerar que era demasiado simplificador: o tigre não declara sua "tigritude". Salta sobre sua presa e a devora (Wole Soyinka). O próprio Césaire se distanciou do termo, ao considerá-lo quase racista. De qualquer forma, se tratou de um conceito elaborado num momento em que as elites intelectuais indígenas de raça negra, tanto antilhanas quanto africanas, se encontravam na metrópole, e tinham pontos em comum bastante difusos (cor de pele, idioma do colonizador etc) e sobre os quais não bastava simplesmente estabelecer vínculos. De fato, alguns autores entendem que relações de amizade pessoais forjaram identidades comuns que não existiam na realidade.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Cultura Afro
A cultura brasileira sofreu forte influencia da cultura africana, já que com a chegada dos escravos no período colonial, várias tradições vieram juntamente com esse povo. Veja a seguir os segmentos da cultura brasileira que mais foram influenciados.
Religião: Assim que chegaram ao Brasil muitos escravos foram obrigados a se converter ao catolicismo, porém isso era feito superficialmente, já que as raízes africanas não foram deixadas totalmente de lado. Práticas como: o candomblé, umbanda, entre outras práticas religiosas permanecem até hoje.
Música: Vários ritmos muito apreciados aqui no Brasil também foram trazidos pelos africanos. Dentre eles estão: o maracatu, a lambada, o maxixe, além de um dos ritmos mais populares de nosso país, o samba.
Manifestações artísticas: Muitas técnicas de pinturas e maneiras de fabricar as esculturas foram trazidas juntamente com os escravos, além de diversas manifestações artísticas.
Culinária: Os pratos feitos na culinária baiana são uma prova de que fomos influenciados pelo povo africano, já que o uso do dendê e de condimentos também era utilizado pelos escravos.
Religião: Assim que chegaram ao Brasil muitos escravos foram obrigados a se converter ao catolicismo, porém isso era feito superficialmente, já que as raízes africanas não foram deixadas totalmente de lado. Práticas como: o candomblé, umbanda, entre outras práticas religiosas permanecem até hoje.
Música: Vários ritmos muito apreciados aqui no Brasil também foram trazidos pelos africanos. Dentre eles estão: o maracatu, a lambada, o maxixe, além de um dos ritmos mais populares de nosso país, o samba.
Manifestações artísticas: Muitas técnicas de pinturas e maneiras de fabricar as esculturas foram trazidas juntamente com os escravos, além de diversas manifestações artísticas.
Culinária: Os pratos feitos na culinária baiana são uma prova de que fomos influenciados pelo povo africano, já que o uso do dendê e de condimentos também era utilizado pelos escravos.
Consciência Negra
História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares
História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data: A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
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